Bosque Pilarzinho / Parque Pilarzinho / Parque Primavera

A maior importância desta área, localizada ao Norte da cidade, é sua vegetação nativa, formada por tarumãs, guaçatungas, pitangas, araçás, araucárias, camboatás, caúnas, entre outras espécies. Essas árvores, somadas a de outros importantes parques municipais próximos, o Tanguá e o Tingui, contribuem para a qualidade de vida da população. Além disto, desde que implantado, há 29 anos, o Bosque da Fazendinha cumpre com seu outro objetivo: impedir a ocupação desordenada do entorno.

Em meio à vegetação encontra-se uma fauna variada, que inclui morcegos, gambás, tatus, cisqueiros, quero-quero, jaçanãs, joão-de-barro, sabiás-laranjeira, bem-te-vi, parelheiras, teiús, canários, rolinhas, pintassilgos.

A Praça Primavera (que tem a mesma idade do bosque) oferece equipamentos de lazer, entre os quais cancha de futebol de areia, cancha de vôlei de areia, quadra polivalente, mesas de xadrez e playground.

O Córrego dos Imigrantes corre manso, integrado à natureza. O nome foi escolhido por voto dos moradores e está ligado à história do bairro, formado por uma mescla de diversas etnias.

Bairro e bosque reverenciam Nossa Senhora do Pilar, com muitos devotos entre os colonizadores espanhóis. Isto é história do século XVIII, quando foi construída uma pequena ermida, com materiais muito rústicos, como barro e capim, para a santa.

Depois de território ocupado por chácaras, de propriedade de imigrantes alemães, o bairro acolheu, a partir de 1871, as primeiras 34 famílias de colonos imigrantes poloneses, vindas da Silésia. E até a década de 50 do século XX, outras etnias se juntaram aos pioneiros, contribuindo com a cultura e o desenvolvimento do bairro e de toda cidade.