Bosque Capão da Imbuia / Museu de História Natural

O Bosque Capão da Imbuia, com vegetação que serviu de referência para o nome do bairro onde se localiza, é considerado um dos últimos remanescentes que caracterizavam a paisagem dos ‘campos de Curitiba’ na região.

A área de campo que havia ao redor foi totalmente urbanizada, a partir da década de 60.Em tupi-guarani, capão da imbuia significa “mato redondo”, e o termo é utilizado para descrever matas de araucária de dimensões variadas, que ocorriam ilhadas em meio a campos. Aqui, a imbuia (Ocotea porosa), que pode atingir 30 metros de altura, é uma das espécies de árvores mais características dessa formação vegetal.

No bosque, além dos seus recursos naturais, tem a presença de cutias, pequenos roedores que vivem livres dentro da área, e que foram criadas em projetos passados para serem reintroduzidas em outros parques da cidade.

Uma passarela elevada conduz o visitante por uma trilha com 400 metros de extensão, que percorre o interior do bosque. Neste percurso poderá conhecer alguns elementos naturais, a fauna e a flora da que é chamada tecnicamente de Floresta Ombrófila Mista com Araucárias ou simplesmente Floresta com Araucária.

Todas as informações apresentadas levam o visitante a concluir que aquela formação vegetal, de Capão com Araucária, é muito importante para fauna urbana local, para a manutenção do conforto térmico, e encontra-se ameaçada de desaparecimento em toda sua área de ocorrência, como no Paraná. Junto com as araucárias deixam de existir também outras espécies vegetais, que ocupam o mesmo espaço, e a fauna que ali vive.

O objetivo é conscientizar e despertar o senso crítico, especialmente de crianças e jovens, quanto a esta e outras ocorrências com relação à preservação de bosques, matas e florestas brasileiras.