Parque Lago Azul

Antiga propriedade de Luiza-Ângelo Segalla, nela funcionou um moinho de milho, fonte do sustento da família por décadas. Mas foi o lago, construído pelo patriarca, com águas represadas do Rio Ponta Grossa, como parte do processo de produção de fubá, que acabou fazendo a alegria de famílias curitibanas inteiras, de todas as classes sociais, nos finais de semana, a partir da década de 60.

Aquela área aberta, até o final dos anos 80 era uma espécie de clube particular, uma das poucas (e baratas) opções de lazer da cidade, especialmente para piqueniques com pescarias.

Localizado no extremo Sul de Curitiba, desde a implantação oficial do Parque, pela Prefeitura, em 2008, no Lago Azul estão mantidas e restauradas suas antigas instalações: a casa de madeira, sede da propriedade, foi transformada em um bistrô, com parte em alvenaria, de 595 m2.

O moinho movido a água da represa, e o paiol de milho, matéria-prima do fubá, também foram mantidos e recuperados com suas características. São representativos não só da arquitetura, mas também testemunhas da cultura de uma época, quando o entorno de Curitiba era formado por propriedades rurais.